A Pedagogia do Tabernáculo


Êxodo 25:8
Quando o povo de Deus recebeu a lei, não tinha ainda realmente plena consciência do que o Senhor estava a preparar. Porém como está escrito em Hebreus 8: 5, uma sombra das coisas divinas.
O antigo israelita entendia que o pecado tinha de ser pago com o sangue, a própria vida, o que levava a um substituto animal, cujo sacrifício seria no lugar do homem. Este símbolo principal era uma figura do grande sacrifício que viria, um único e de solução permanente: JESUS
As simbologias do Tabernáculo e da Lei:
Tabernáculo: própria presença de Deus. O cristão do novo testamento, pois o Espirito Santo habita nele.
Santo dos Santos: representa o céu, figura da presença de Deus
Arca da Aliança: sinal máximo do pacto de Deus com o homem, possuía anjos olhando para a base, observando a redenção humana. É o lugar onde a Lei (dez mandamentos) encontra a misericórdia.
Véu: separava o Santo dos Santos, figura da separação existente entre Deus e os homens. Rasgou-se quando Jesus morreu (Mt 27:51)
Candelabro: as luzes podem simbolizar a presença dos sete espíritos de Deus, ou seja, os aspectos do Espirito Santo.
Mesa da Proposição: simboliza a gratidão a Deus pelo sustento diário. Jesus é o pão da vida.
Altar do Incenso: significa a oração que dura para sempre, a intercessão do Espirito.
Altar do Holocausto: símbolo do sacrifício e morte de Jesus Cristo.
Bacia de Bronze: significa purificação na busca de Deus, santificação e limpeza do pecado Sumo Sacerdote: fazia a intermediação entre Deus e o homem. Jesus é o mediador definitivo para que todos tenham acesso ao Pai.
 
A Madeira de Acácia e o Ouro
 
O tabernáculo foi construído basicamente de dois materiais: ouro e madeira de acácia. A acácia é uma madeira pesada e dura, quase indestrutível pelo tempo ou pelos insetos. Por isso ela foi excelente para o uso longo do tabernáculo. A indestrutibilidade dessa madeira representa também que a humanidade de Cristo era incorruptível, nem o pecado e nem Satanás podendo atingir a Cristo, João 14.30; Lucas 1.35; Atos 2.31 (Salmos 16.10).
 
Se o ouro significa a divindade e a madeira de acácia representa a humanidade, temos uma figura perfeita de Cristo. A divindade, pois Emanuel é “Deus conosco”
 
As Cores do Tabernáculo:
 
Tudo no tabernáculo tem uma cor, seja o ouro, a prata, o cobre, as peles de animais, as pedras de engaste, ou a madeira. As cores são: azul, púrpura, carmesim e a branca do linho fino.
 
Azul é a cor dos céus, portanto aponta o caráter e a natureza de Cristo como Sumo Sacerdote. Como Cristo veio dos céus, voltou aos céus e está hoje intercedendo pelos seus à destra do Pai (Rm 8.34), os em Cristo têm uma vocação celestial (Hb 3.1), uma cidadania celestial (Jo 3.3-6; Hb 11.16), e uma herança celestial (I Pd 1.4).
Púrpura é a cor dos reis (Mc 15.17,18), portanto essa cor manifesta a verdade que Cristo é o Soberano e tem toda a glória dessa posição Real. Cristo foi profetizado para ser o Príncipe da Paz e reinar “do trono de Davi, cujo principado e paz não haverá fim” (Is 9.6,7).
 
A cor carmesim, pelas escrituras, e especialmente quando se refere ao Cristo, manifesta o Cristo Sacrificatório e a Sua humildade.
 
A cor carmesim, para os usos no tabernáculo, foi conseguida do corpo da fêmea do “coccus ilicis” um verme, (a palavra hebraica para escarlata e carmesim). Nisso entendemos que a cor carmesim no tabernáculo aponta tanto à humilhação de Cristo quanto à Sua morte. A razão do carmesim, fazer parte dos sacrifícios, entendemos, que é simbolismo do sangue de Cristo que nos lava de todo o pecado.
 
A cor branca do linho fino é emblemática da perfeição, pureza, e santidade de Deus em Cristo, e aos que são lavados no sangue de Cristo.
 
A cor branca refere-se ao efeito da obra de Cristo em lugar do Seu povo. Ele os faz perfeitos, santos e justos, propícios para serem na presença de Deus veste Seus sacerdotes de justiça, como são vestidos os sacerdotes do tabernáculo.

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